Este ano fui selecionada para classificar as provas de aferição de 2.º ano, nas áreas de Português e Estudo do Meio. Por isso, tenho em casa, como bónus de final de ano letivo, 43 provas para me "entreter".
As que me sairam na roleta são de 2 escolas diferentes (não sei de quais, obviamente...).
Muito se tem falado sobre estas provas (mesmo assim, menos do que se deveria!) e sobre o seu grau de dificuldade. Pessoalmente, acho-as demasiado difíceis.
Gosto da estrutura, da forma como estão organizadas. Disso gosto. Também me agrada a integração das duas áreas. Por mim, a ter mesmo de existir esta prova, até abrangeria logo também a matemática.
Não gosto da dificuldade dos textos, nem das questões que exigem um nível de maturidade e abstração que não é normal em crianças de 7/8 anos. Exigem que os nossos miúdos, que só iniciaram a aprendizagem do difícil código da leitura há uns 20 meses, compreendam informações implícitas nos textos para responder a perguntas de inferição...
Ora bem, gostando ou não das ditas cujas, estou com elas nas mãos há várias horas e é impossível não tirar algumas conclusões à medida que preencho a tabela das classificações.
Deixo-vos o exemplo de uma pequena parte da prova..
Deixo-vos o texto e duas das questões alusivas.
Escolhi-as propositadamente: em 43 alunos, apenas um acertou da primeira e nenhum acertou na segunda.
Tirem as vossas próprias conclusões e contem-me tudo!!
Estes exemplos que apresento, para mim, são ilustrativo do que já aqui escrevi.
O que estamos a querer aferir ou avaliar?
Virá a dificuldade encontrada e os péssimos resultados nestas questões trazer-nos alguma novidade em relação às capacidades cognitivas das crianças de 7/8 anos, com as quais trabalhamos todos os dias, 25 horas por semana?
As que me sairam na roleta são de 2 escolas diferentes (não sei de quais, obviamente...).
Muito se tem falado sobre estas provas (mesmo assim, menos do que se deveria!) e sobre o seu grau de dificuldade. Pessoalmente, acho-as demasiado difíceis.
Gosto da estrutura, da forma como estão organizadas. Disso gosto. Também me agrada a integração das duas áreas. Por mim, a ter mesmo de existir esta prova, até abrangeria logo também a matemática.
Não gosto da dificuldade dos textos, nem das questões que exigem um nível de maturidade e abstração que não é normal em crianças de 7/8 anos. Exigem que os nossos miúdos, que só iniciaram a aprendizagem do difícil código da leitura há uns 20 meses, compreendam informações implícitas nos textos para responder a perguntas de inferição...
Ora bem, gostando ou não das ditas cujas, estou com elas nas mãos há várias horas e é impossível não tirar algumas conclusões à medida que preencho a tabela das classificações.
Deixo-vos o exemplo de uma pequena parte da prova..
Deixo-vos o texto e duas das questões alusivas.
Escolhi-as propositadamente: em 43 alunos, apenas um acertou da primeira e nenhum acertou na segunda.
Tirem as vossas próprias conclusões e contem-me tudo!!
Estes exemplos que apresento, para mim, são ilustrativo do que já aqui escrevi.
O que estamos a querer aferir ou avaliar?
Virá a dificuldade encontrada e os péssimos resultados nestas questões trazer-nos alguma novidade em relação às capacidades cognitivas das crianças de 7/8 anos, com as quais trabalhamos todos os dias, 25 horas por semana?
Também corrigi as 43 de português e estudo do meio e subscrevo o teu post. O último então é de bradar aos céus. Enfim...
ResponderEliminarE para que será isto????
EliminarP.S. Bora juntas entregar as provas dia 2?