«INOCÊNCIA PERDIDA», DE NORA ROBERTS

Por incrível que pareça, apesar de adorar ler romances, (ainda) não era leitora assídua de Nora Roberts. Não sei bem porquê, mas tinha na ideia de que escrevia apenas romances de cordel, com demasiadas lamechices e pouca história. Mas não foi isso que encontrei em "Inocência Perdida".
Na verdade, este livro surpreendeu-me por ter também uma dose de policial, com crimes misturados com paixões e muitos suspeitos de homicídio. 

A história passa-se na pequena cidade de Innocence, no Mississipi, onde as maiores famílias residem há mais de 100 anos, vivendo das grandes culturas do algodão.

Tucker, Dwayne e Jusie Longstreet são 3 irmãos de uma dessas famílias, proprietários de Sweetwater, a maior platação da zona e única anterior à guerra. Juntos gerem a propriedade e honram o nome da família, cada qual com as suas funções e todos com personalidades bem diferentes.

Caroline Waverly, uma mundialmente famosa violinista, chega à cidade para herdar a casa da sua falecida avó, onde conta passar o verão e recuperar de uma exaustão extrema, fazendo as pazes com um passado abandonado por uma mãe austera, exigente e envergonhada das suas origens simples.

Mas a pacata cidade vive momentos conturbados de insegurança, dor e desconfiança, após o violento assassinato de duas jovens, encontradas estropiadas no rio.

É neste cenário misto de dor e serenidade que Caroline e Tucker se cruzam e muitas são as peripécias que acompanham o evoluir de uma relação que não se imaginava possível de acontecer.


Gostei muito de ler este livro, que me acompanhou nas últimas semanas. (Só tenho alguma pena de não ter tido mais "tempo" para leituras demoradas.)
Gostei da história, romântica e envolvente (como se quer), mas apimentada por momentos e situações de tensão e crime, que me levaram a desconfiar de várias personagens e a colocar em causa as relações amorosas. 
Gostei da simplicidade das personagens e da forma como vão sendo dadas a conhecer, sem descrições pormenorizadas e exaustivas, mas de forma integrada nos acontecimentos do enredo.
Gostei da escrita harmoniosamente mista de leveza e impacto, que nos conduz a uma fácil visualização do espaço e da trama, jogando entre descrições e narrativas fluentes e diálogos bem estruturados e impactantes.

Podem também ler a minha opinião sobre o livro «Uma última noite»  e obter o ebook gratuito da editora Saída de Emergência, seguindo o link que por lá deixei.

Comentários

  1. olha, tb estava na ideia que eram romances de cordel.. a ver se leio o que ali tenho a ver o que acho... quanto a e-books, esquece. Aqui vou ser old fashion, mas livro tem de ser de papel, ou outro material que seja mais ecológico (se tiverem que inventar algo assim), mas tenho que pegar nele, folhear, cheirar...

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    1. Olá linda!!
      Eu também prefiro livro físico, mas já vou gostando um pouco de ebook, prinicpalmente na cama, de luz apagada. LOLOL És uma querida!!

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