«A MORTE É UM DIA QUE VALE A PENA VIVER», DE ANA CLÁUDIA QUINTANA ARANTES

No caminho das leituras sobre desenvolvimento pessoal, cruzei-me com o livro "A morte é um dia que vale a pena viver", escrito pela dra. Ana Cláudia Quintana Arantes, especialista na área das intervenções em situação de luto.

Este é um livro que nos fala sobre a morte, mas que não nos assusta. Fala sobre o assunto transformando tabus em aprendizagens de vida e levando o leitor a refletir sobre o valor dos nossos dias. 
Apresentando a morte de uma forma contemplativa e transformadora, sem lhe retirar o valor emocional, a autora fala-nos sobre o fim da vida numa perspetiva compassiva e esclarecedora, baseando-se na vasta experiência como médica especialista em cuidados paliativos.

Através de exemplos reais, em histórias de pacientes e suas famílias, a autora compartilha connosco valiosíssimas reflexões sobre como encarar a morte com dignidade, compreensão, aceitação e gratidão.

Para mim, um dos aspetos mais marcantes deste livro é, sem dúvida, a forma como a Dra. Ana Cláudia aborda o "medo da morte", transformando-o numa oportunidade de crescimento emocional e espiritual. A autora argumenta que, ao aceitarmos a finitude da vida, podemos redescobrir o significado da nossa existência e aprender a apreciar todos os momento da nossa vida. 

Neste livro, a autora explora também a importância dos cuidados paliativos e como estes podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes com doenças terminais, bem como apoiar a família em todo o processo. A Dra, Ana Cláudia destaca a necessidade de uma abordagem holística que leve em consideração os aspetos emocionais, psicológicos e espirituais e não apenas os aspetos físicos.

Confesso que ainda não tinha pensado muito sobre este assunto, tendo esta perspetiva da autora sido inspiradora para mim, levando-me a refletir sobre as minhas crenças e medos em relação à morte, bem como sobre a forma como oriento a minha vida.

Mais uma vez pensei na urgência de aprender a viver sobretudo no presente, apreciando todos os momento e aproveitando-os ao máximo, sem nos deixarmos aprisionar pelo passado, pelo que vivemos ou gostaríamos de ter vivido, nem passando o tempo a desejar o que vem o amanhã, seja ele o final do dia, o fim de semana, as férias ou a reforma. 

Também percebi que só daremos sentido à morte se vivermos uma vida com sentido, se conhecermos o nosso propósito e descobrirmos qual o caminho a seguir. Acredito que, desta forma, ao chegarmos ao fim da vida poderemos sentir tranquilidade e gratidão.

CITAÇÕES DO LIVRO













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