Tenho saudades de abraçar, de surpreender os outros com um afago, de dar beijinhos repenicados ou furtivos, de tocar a pele de quem amo.
Tenho saudades do colo quente da minha mãe, que traquiliza e acarinha, e do aperto dos braços fortes do meu pai, que me segura e me compreende.
Tenho saudades das festas tímidas da minha mana, eterna companheira e cúmplice, e de sentir o toque da barba do meu menino-homem, meu protegido que agora me protege à distância de um chamamento.
Tenho saudades de abraçar e beijar os meus sobrinhos, todos os três com suas fórmulas mágicas de mostrar carinho, que sendo quem são, todos diferentes, são outros filhos do coração.
Tenho saudades de rir pertinho de quem mora na minha segunda casa, sem medos nem inseguranças, de brincar, rir e chorar, despertar esperanças e confianças com palavras e carinhos com os olhos. (Até tenho saudades dessa casa, sala cheia de cores e cheiros únicos, junto com pincéis, livros e tintas!)
Tenho saudades dos graúdos com quem trabalhos, de estar olhos nos olhos, concordar ou discordar, ser diferente ou ser igual, sem distâncias medidas e definidas pelo poder do outro (o tal de corona).
Tenho saudades do cafezinho do senhor Alberto e do "Bom Dia" que espalho e recebo desde a praceta, onde deixo o carro, até ao portão da escola. (E daquele abraço e grande sorriso das duas senhoras-amigas quando são elas a receber-me!)
Tenho saudades da minha vida normal.
Quero voltar para ela.
Tenho saudades do colo quente da minha mãe, que traquiliza e acarinha, e do aperto dos braços fortes do meu pai, que me segura e me compreende.
Tenho saudades das festas tímidas da minha mana, eterna companheira e cúmplice, e de sentir o toque da barba do meu menino-homem, meu protegido que agora me protege à distância de um chamamento.
Tenho saudades de abraçar e beijar os meus sobrinhos, todos os três com suas fórmulas mágicas de mostrar carinho, que sendo quem são, todos diferentes, são outros filhos do coração.
Tenho saudades de rir pertinho de quem mora na minha segunda casa, sem medos nem inseguranças, de brincar, rir e chorar, despertar esperanças e confianças com palavras e carinhos com os olhos. (Até tenho saudades dessa casa, sala cheia de cores e cheiros únicos, junto com pincéis, livros e tintas!)
Tenho saudades dos graúdos com quem trabalhos, de estar olhos nos olhos, concordar ou discordar, ser diferente ou ser igual, sem distâncias medidas e definidas pelo poder do outro (o tal de corona).
Tenho saudades do cafezinho do senhor Alberto e do "Bom Dia" que espalho e recebo desde a praceta, onde deixo o carro, até ao portão da escola. (E daquele abraço e grande sorriso das duas senhoras-amigas quando são elas a receber-me!)
Tenho saudades da minha vida normal.
Quero voltar para ela.
Olá Marisa!
ResponderEliminarSó damos valor a algumas coisas e momentos quando, perdemos. Mas neste caso é diferente é mais difícil de suportar a distância. De distânciar de momentos com a família e amigos.
Vai ser um pouco difícil, mas vamos ficar bem, para podermos abraçar as pessoas que mais gostamos. Depressa também vamos voltar à normalidade das nossas vidas chatas.
Beijinhos
Verdade! Pode ser que todos passemos a dar mais valor ao que é realmente importante!
EliminarBeijocas
É uma realidade difícil aquela que atravessamos. Também tenho muitas saudades dos afectos que agora reprimimos (menos nas palavras). Esperemos que esta pandemia termine rapidamente.
ResponderEliminarMesmo, minha querida!!!
EliminarEspero que saibamos sempre lembrar esta fase se deixarmos de dar valos àquilo que temos. Por mais pequeno e aparentemente vulgar que seja.
Beijocas