«A ÚLTIMA TRIBO», DE ELIETTE ABÉCASSIS

Já há mais de uma semana que terminei a leitura deste livro, mas só agora ganhei coragem de vir escrever sobre ele. É sempre mais fácil comentar sobre obras que nos tocam e que lemos com muito prazer. Quando isso não acontece, fica mais complicado e as palavras quase que saem a ferros.
(Quem me manda não seguir Daniel Pennac e fazer uso do meu "direito de não acabar um livro"?) 😆

Bem, para mim "A Última Tribo" é um livro complexo e que, embora carregue estórias e Histórias muito interessantes, está escrito de forma muito compactada, levando a uma leitura pouco fluída e exigindo grande concentração e poder de articular de conhecimentos.

Quando o comecei a ler, convenci-me de que se tratava de um livro policial, com ação e suspense, que iria envolver a resolução de um mistério (o aparecimento de um homem congelado há 2000 anos), um romance entre o protagonista e a agente da CIA Jane Rogers e a revelação da relação entre japoneses e hebreus.

Tudo isto aparece ao longo da história, mas mais superficialmente do que imaginava e articulado com muitas outras ações, mudanças de cenário, personagens diversificadas e muitas informações teóricas sobre a religião, a História, as tradições e as Línguas. Tudo no mesmo enredo, escrito em letra pequena e quase sem espaçamento entre frases. Não foi fácil. Ainda por cima não são as áreas de conhecimento que melhor domino ou onde tenho mais facilidade!

No entanto, aprendi muito com este livro de Eliette Abécassis, que só no final descobri ser o último da trilogia "Qumran", principalmente acerca das tribos de Israel, dos Manuscritos do Mar Morto, das antigas tradições do judaísmo e do xintoísmo e da relação entre todos estes saberes.

SINOPSE:
Encarregado pelo Mossad, os serviços secretos de Israel, de ir ao Japão investigar a morte de um homem aí ocorrida há mais de dois mil anos. Cohen, acompanhado pela agente da CIA Jane Rogers, por quem está apaixonado, mergulha num universo inquietante, numa teia de enigmas em que acabará por compreender que japoneses e hebreus têm uma origem comum, que os japoneses são mesmo um povo descendente de uma das tribos perdidas de Israel e que o xintoísmo, a religião originaria do Japão, não é mais do que uma variante do judaísmo. 

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