Era para ter escrito este post na semana passada, mas não consegui... nem senti muita vontade.
Sabem quando nos custa escrever porque não sabemos muito bem o que vamos «dizer»?
Bem, começo por contar-vos que o livro «A Criança Suspensa» já habita numa das prateleiras da minha biblioteca há alguns anos. Não sei bem como lá foi parar, mas tem estado um pouco por lá à espera da sua vez de ser lido.
É um livro pequeno e fino, com apenas 87 páginas.
Supostamente seria para ler num instante. Mas não foi assim tão rápido como imaginava.
Não achei uma leitura desinteressante, nem chata. Não foi isso!
O livro fala-nos sobre uma mulher que perdeu um filho. Conta-nos um pouco da sua dor e das relações que, a partir de então, estabeleceu com o mundo à sua volta. Fala-nos muito de sonhos. Fala-nos também sobre mudanças. Conta-nos como um livro nasceu. (Será a história deste próprio livro e da sua autora?)
Parece uma história simples e envolvente, emotiva e realista. Mas não é.
É um texto de dor e de confusão, de mistura de fases da vida, de metáforas e analogias, de pedaços de sonhos e de vida real.
Não é um livro fácil de ler, apesar de estar muito bem escrito e com grande profundidade.
Senti que não era para ler... era para se ir lendo... e pensando... ou deixando as palavras ganhar consistência na nossa mente, para aos poucos formarem imagens.
Humm, sinto que não é para mim!
ResponderEliminarPois. Acredito.
EliminarBeijoca