Foi a minha primeira grande corrida de solidariedade. Ou melhor, caminhada solidária.
Estava meio à toa antes de me encontrar com o grupo que me acolheu para este evento, mas ambientei-me com relativa facilidade. Todas são mulheres simpáticas, bem-dispostas e com energia positiva, o que me cativou desde o início.
Fomos para Lisboa no autocarro da C.M.M., o que facilitou o acesso ao Parque das Nações, deu-nos tranquilidade nas viagens e livrou-nos da problemática do estacionamento.
No Parque das Nações, o ambiente estava muito agradável (apesar do vento gelado que se sentia), criando-se uma mancha cor-de-rosa com os milhares de mulheres preparadas para iniciar a caminhada.
Toda a gente mostrava claramente espírito de solidariedade pela causa e muita vontade de participar, o que criava um ambiente de magia e emoção.
Após o aquecimento, umas palavras dos organizadores e uma cantiga de Tony Carreira, o padrinho do evento, iniciámos um caminho de cerca de 5 km ao longo do Parque, durante o qual houve convívio, conversas e gargalhadas, partilhando-se boa disposição.
Confesso que ia com a expetativa de ser uma caminhada mais rápida, por isso acelerei o passo e, juntamente com algumas companheiras, afastei-me do grande grupo. (É que não me estava a ser fácil caminhar tão devagar!) Devido ao elevado número de pessoas em caminhos tão estreitos, quase que o caminho se fazia em marcha lenta, mas percebo que o objetivo era apenas caminhar pela causa e não demorar o mínimo de tempo possível.
Acho que o percurso deveria ter sido mais amplo, para permitir diferentes formas de caminhar e mais espaço para os grupos se manterem juntos. O Parque das Nações é bastante espaçoso para isso e teria havido maior fluidez de caminhantes.
Também estava na expetativa de voltar a ouvir o Tony Carreira no final da caminhada, o que, infelizmente, não aconteceu. (Quem me manda criar expetativas?)
De uma forma geral, gostei muito de participar neste evento e sinto-me muito feliz por ter contribuído para uma causa que ajuda tantas pessoas a ultrapassar um dos momentos mais difíceis das suas vidas.
Ver também: ABRIR OS OLHOS NUM OUTUBRO ROSA
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