
Logo nessa noite, li o primeiro capítulo e fiquei na expetativa de ser guiada pelo autor numa viagem ao passado, explorando cantos e recantos da antiga colónia portuguesa. E não me enganei!
Contada na primeira pessoa, a história deste livro não é ficcionada, mas também não é (apenas) informativa, nem tão pouco descritiva, apesar de ser real e verídica.
“Na Fronteira de Timor” é muito mais do que um relato de um militar em terras coloniais. É um caminho de imagens, cheiros e sabores, uma jornada de sons, cores, lugares e gentes.Hélder Tadeu de Almeida leva-nos a conhecer rotinas, tradições, costumes e crenças de um povo tão singular que precisa ser vivido (e não apenas visitado) para se conhecer, compreender e valorizar.
Leva-nos por aldeias e florestas, por feiras e celebrações, pelo exterior e interior das casas do povo, conhecendo a beleza de uma flora densa e diversificada e as particularidades dos animais da região. Faz-nos (quase) visualizar a simplicidade (e pobreza) da vida de um povo humilde, mas que transmite paz e acolhe.
Foi um prazer conhecer Timor através das palavras do autor. Fiquei com maior carinho e admiração pelo povo que outrora colonizámos, mas que nunca perdeu a sua essência.
Deve ser muito interessante podermos criar uma imagem mental de Timor através da descrição presente no livro. Beijinhos
ResponderEliminarMuito mesmo.
EliminarFoi ótimo ler este livro e viajar com ele.
Bjs
está na minha lista de leitura tambem :)
ResponderEliminarBoa!!!
EliminarE se fizéssemos um passatempo para oferecer 1 exemplar?
Bjs