Não sei se aconteceu com vocês, mas eu engordei imenso nesta quarentena.
Já tinha começado a ganhar peso nas férias de verão do ano passado, juntei mais uns quilinhos no Natal e agora foi a desgraça total. Estar em casa todo o dia, sentada ao computador, deixando-me cair na ausência de rotinas, com a cozinha à distância de 4 ou 5 passos e sem poder (ou optar por não) sair... tem sido o descalabro.
Digo-vos que. nos últimos 8 meses, engordei mais de 10 kg! (Alguns dos quais nos últimos 3 meses)
Não os quero. Melhor dizendo, não me sinto bem com eles. Não é (só) uma questão estética. (Não gosto de me ver assim, mas era capaz de me habituar.) É uma questão de saúde, de facilidade de movimentos e agilidade, de autoestima.
Acredito na beleza interior como o principal motor de felicidade e confiança. Não aceito que a opinião dos outros (ou da sociedade no geral) deva condicionar a forma como nos vemos ou o peso e o visual que queremos ter. Recuso-me a aceitar estigmas e imagens perfeitas e ligo muito pouco à imagem (minha e dos outros). Quem me conhece sabe disso muito bem.
Mas também sei (e assumo) que gostarmos do que vemos ao espelho é essencial para manter o amor-próprio e servir de motor à autoestima e à autoconfiança quando começam a fugir-nos.
Sei também que há capacidades físicas que nos ajudam a ter uma vida mais feliz e que se atrofiam se pararmos ou não fizermos algum exercício físico regular, como a agilidade, a resistência e o equilíbrio. Capacidades que precisamos de usar em atividades simples e rotineiras como subir as escadas ou brincar com o nosso filho. Que facilitam e favorecem o funcionamento do nosso corpo e, logo, a nossa saúde física. Podem ser atividades simples, como uma caminhada ao final da tarde, uns minutos de dança ou umas braçadas no mar ou na piscina. Podem ser apenas uns passos a mais para ir despejar o lixo ao ecoponto, só porque optámos pelo caminho mais longo ou porque fizemos uma viagem por cada tipo de desperdício.
Por isso, quero recuperar a minha saúde e a minha imagem pessoal, aquela com que realmente me identifico, mesmo que muitos quilos acima do valor que as "tabelas nutricionais" dizem ser o peso ideal.
Nos últimos 6/7 anos da minha vida, já por duas vezes perdi mais de 12 quilos em alguns meses. Sem medicamentos, nem passar fome. Com esforço e rotinas, com empenho e dedicação. E senti-me bem. Mais por estar a conseguir do que por aparecer mais esbelta nas fotos. Mais por conseguir respirar melhor... Mais por me sentir capaz e poderosa, por sentir o controlo da vida nas minhas mãos. (Não que não ficasse com saudades dos doces ou dos fritos...)
Por motivos diferentes, também por duas vezes quebrei as novas rotinas e deixei a inérgia e o comodismo alojarem-se na minha vida, rapidamente recuperando o peso e perdendo a energia.
Mas uma coisa eu não perdi: a certeza de que tenho em mim o potencial para dar a volta por cima e fazer da minha vida aquilo que eu realmente quiser. É em mim que está a força e só eu posso descobrir como e quando a usar em proveito próprio.
E hoje é o dia de dar um pontapé nesta preguiça ou indolência, mandando-as para longe e substituindo-as por ação e novos (e bons) hábitos.
Vocês, se quiserem e precisarem, também serão capazes!
Dando e sendo exemplo, partilhando progressos e (até) retrocessos, trocando dicas, desabafando, incentivando e mostrando que, apesar de não sermos atletas nem espeialistas em nutrição, também conseguimos ter o controlo do nosso corpo e encaminhá-lo na direção da saúde física, mental e espiritual.
Acredito que juntos será (ainda) mais fácil, porque a motivação coletiva é poderosa e geradora de energias incalculáveis e todos nós, humanos, temos necessidade de comunicar e de caminhar em grupo.
Foi por tudo isto que hoje criei no "Telegram" um grupo a que dei o nome de "Saudável após a quarentena", para o qual convido todos os que querem recuperar (ou ganhar pela primeira vez) um maior controlo sobre a sua saúde, sem dietas malucas nem exercícios exagerados, mas criando um caminho de bem-estar individual, dentro de um espírito de camaradagem e interajuda de grupo.
Sem publicidades nem vendas, sem segundas intenções, sem falsas expetativas.... mas com muito humanismo e sinceridade, reforçados de esperança e confiança.
Querem juntar-te a mim?
Basta comentarem e enviar-vos-ei o link direto de adesão ao grupo.
Já tinha começado a ganhar peso nas férias de verão do ano passado, juntei mais uns quilinhos no Natal e agora foi a desgraça total. Estar em casa todo o dia, sentada ao computador, deixando-me cair na ausência de rotinas, com a cozinha à distância de 4 ou 5 passos e sem poder (ou optar por não) sair... tem sido o descalabro.
Digo-vos que. nos últimos 8 meses, engordei mais de 10 kg! (Alguns dos quais nos últimos 3 meses)
Não os quero. Melhor dizendo, não me sinto bem com eles. Não é (só) uma questão estética. (Não gosto de me ver assim, mas era capaz de me habituar.) É uma questão de saúde, de facilidade de movimentos e agilidade, de autoestima.
Acredito na beleza interior como o principal motor de felicidade e confiança. Não aceito que a opinião dos outros (ou da sociedade no geral) deva condicionar a forma como nos vemos ou o peso e o visual que queremos ter. Recuso-me a aceitar estigmas e imagens perfeitas e ligo muito pouco à imagem (minha e dos outros). Quem me conhece sabe disso muito bem.
Mas também sei (e assumo) que gostarmos do que vemos ao espelho é essencial para manter o amor-próprio e servir de motor à autoestima e à autoconfiança quando começam a fugir-nos.
Sei também que há capacidades físicas que nos ajudam a ter uma vida mais feliz e que se atrofiam se pararmos ou não fizermos algum exercício físico regular, como a agilidade, a resistência e o equilíbrio. Capacidades que precisamos de usar em atividades simples e rotineiras como subir as escadas ou brincar com o nosso filho. Que facilitam e favorecem o funcionamento do nosso corpo e, logo, a nossa saúde física. Podem ser atividades simples, como uma caminhada ao final da tarde, uns minutos de dança ou umas braçadas no mar ou na piscina. Podem ser apenas uns passos a mais para ir despejar o lixo ao ecoponto, só porque optámos pelo caminho mais longo ou porque fizemos uma viagem por cada tipo de desperdício.
Por isso, quero recuperar a minha saúde e a minha imagem pessoal, aquela com que realmente me identifico, mesmo que muitos quilos acima do valor que as "tabelas nutricionais" dizem ser o peso ideal.
Nos últimos 6/7 anos da minha vida, já por duas vezes perdi mais de 12 quilos em alguns meses. Sem medicamentos, nem passar fome. Com esforço e rotinas, com empenho e dedicação. E senti-me bem. Mais por estar a conseguir do que por aparecer mais esbelta nas fotos. Mais por conseguir respirar melhor... Mais por me sentir capaz e poderosa, por sentir o controlo da vida nas minhas mãos. (Não que não ficasse com saudades dos doces ou dos fritos...)
Por motivos diferentes, também por duas vezes quebrei as novas rotinas e deixei a inérgia e o comodismo alojarem-se na minha vida, rapidamente recuperando o peso e perdendo a energia.
Mas uma coisa eu não perdi: a certeza de que tenho em mim o potencial para dar a volta por cima e fazer da minha vida aquilo que eu realmente quiser. É em mim que está a força e só eu posso descobrir como e quando a usar em proveito próprio.
E hoje é o dia de dar um pontapé nesta preguiça ou indolência, mandando-as para longe e substituindo-as por ação e novos (e bons) hábitos.
Vocês, se quiserem e precisarem, também serão capazes!
Dando e sendo exemplo, partilhando progressos e (até) retrocessos, trocando dicas, desabafando, incentivando e mostrando que, apesar de não sermos atletas nem espeialistas em nutrição, também conseguimos ter o controlo do nosso corpo e encaminhá-lo na direção da saúde física, mental e espiritual.
Acredito que juntos será (ainda) mais fácil, porque a motivação coletiva é poderosa e geradora de energias incalculáveis e todos nós, humanos, temos necessidade de comunicar e de caminhar em grupo.
Foi por tudo isto que hoje criei no "Telegram" um grupo a que dei o nome de "Saudável após a quarentena", para o qual convido todos os que querem recuperar (ou ganhar pela primeira vez) um maior controlo sobre a sua saúde, sem dietas malucas nem exercícios exagerados, mas criando um caminho de bem-estar individual, dentro de um espírito de camaradagem e interajuda de grupo.
Sem publicidades nem vendas, sem segundas intenções, sem falsas expetativas.... mas com muito humanismo e sinceridade, reforçados de esperança e confiança.
Querem juntar-te a mim?
Basta comentarem e enviar-vos-ei o link direto de adesão ao grupo.
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| Imagem retirada da internet) |
Uma alimentação saudável e exercício físico são muito importantes para a nossa saúde. Mesmo tendo essa consciência, nem sempre tenho muito juízo. Faço pouco exercício físico e nem sempre a alimentação é a mais correcta.
ResponderEliminarOlá minha querida!! Como eu te compreendo!! E é tão fácil perdermos o foco. Difícil é mesmo voltar às rotinas e mantermo-nos delas!
EliminarBeijocas
Comida saudável e exercícios é o que deveríamos todos fazer, mas como dizes por vezes o comodomismo fala mais alto.
ResponderEliminarNós acomodamos um pouco, deveríamos fazer mais caminhadas, mas o tempo tem sido tão pouco.
Boa continuação.
Beijinhos
Os Piruças
Verdade mesmo!!!
EliminarEu estou a recomeçar para depois ganhar o hábito e tentar manter. Veremos. Até agora estou a conseguir aos pouquinhos e acredita que o grupo que criei no telegram acaba por ajudar. Ainda precisa de mais movimento, mas já somos 2 a puxar pelo pessoal e uma pela outra!
Se quiserem juntar-se, avisem!!
Beijocas e bom fim de semana