Terminei há minutos a minha primeira leitura de 2020. Desconhecia a autora, não me lembro onde o comprei (em segunda mão), descobri-o entre tantos outros, para os quais há muito não olhava, durante a arrumação da minha humilde biblioteca.
Pequeno, com uma capa bonita, anunciando ser um romance e apresentando, na sinopse, duas irmãs gémeas como protagonistas. Apeteceu-me! E ainda bem!
"Contigo esta noite" é um romance leve, sem momentos de êxtase nem de drama profundo, sem complexidade, mas contendo bonitas histórias de amor, nas suas várias formas.
Curiosa e coincidentemente, logo nas primeiras páginas descobri que grande parte do enredo se passa aqui mesmo, ao meu lado. Ou seja, o cenário principal da obra é a casa da família das protagonistas, que fica aqui onde agora moro, na vila de Azeitão. Nem parecia verdade... Confesso que este elo ajudou a manter-me presa às 200 páginas! (Descrições de algumas cenas apontam mesmo para uma curta distância de metros da nossa casa!
Um dos principais ingredientes que me cativou neste livro foi a relação entre as duas irmãs gémeas, tão diferentes uma da outra, mas tão unidas no amor, independentemente da distância. São elas que nos contam as suas histórias, narrando acontecimentos e sentimentos, recordando o passado, desde miúdas até à atualidade, numa maravilhosa simbiose de tempos e espaços. A duas vozes, conhecemos não só as suas vidas, mas também as da sua família, desde os tempos em que os avós se apaixonaram.
Gostei bastante da escrita de Joana Miranda, que pessoalmente defino como simples e melodiosa, semântica e sintaticamente cativante e equilibradamente doseada de diálogos, narrações e descrições. Fiquei com vontade de conhecer a sua bibliografia, de ler mais algumas das suas obras, como é o caso de "Sem lágrimas nem risos", "Não se escolhe quem se ama" e "A mulher de mármore", todas elas oferecendo histórias protagonizadas por fortes personagens femininas.
Pequeno, com uma capa bonita, anunciando ser um romance e apresentando, na sinopse, duas irmãs gémeas como protagonistas. Apeteceu-me! E ainda bem!
Curiosa e coincidentemente, logo nas primeiras páginas descobri que grande parte do enredo se passa aqui mesmo, ao meu lado. Ou seja, o cenário principal da obra é a casa da família das protagonistas, que fica aqui onde agora moro, na vila de Azeitão. Nem parecia verdade... Confesso que este elo ajudou a manter-me presa às 200 páginas! (Descrições de algumas cenas apontam mesmo para uma curta distância de metros da nossa casa!
Um dos principais ingredientes que me cativou neste livro foi a relação entre as duas irmãs gémeas, tão diferentes uma da outra, mas tão unidas no amor, independentemente da distância. São elas que nos contam as suas histórias, narrando acontecimentos e sentimentos, recordando o passado, desde miúdas até à atualidade, numa maravilhosa simbiose de tempos e espaços. A duas vozes, conhecemos não só as suas vidas, mas também as da sua família, desde os tempos em que os avós se apaixonaram.
Gostei bastante da escrita de Joana Miranda, que pessoalmente defino como simples e melodiosa, semântica e sintaticamente cativante e equilibradamente doseada de diálogos, narrações e descrições. Fiquei com vontade de conhecer a sua bibliografia, de ler mais algumas das suas obras, como é o caso de "Sem lágrimas nem risos", "Não se escolhe quem se ama" e "A mulher de mármore", todas elas oferecendo histórias protagonizadas por fortes personagens femininas.
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