DIVULGAÇÃO | «HAVIA UMA PALAVRA DESESPERADA EM MIM»

«Havia uma palavra desesperada em mim» é muito mais do que um livro. É muito mais do que uma compilação de poesias ou um romance de versos e estrofes. É quase que uma homenagem ao seu autor que, vivendo a vida de forma intensa e desbravadora, acabou por perdê-la aos 24 anos, sem editar todos os seus escritos.


Stéfano Deves, nascido em 1992, na cidade brasileira de Porto Alegre, foi poeta, artista e ativista político e demonstrou, desde cedo, o seu interesse pela literatura, especialmente pela poesia.
Jovem com espírito inquieto e provocador, apesar da sua curta vida, foi viajante no mundo, tendo morado em diferentes países (Uruguai e Colômbia) e explorado o continente africano, especialmente Malawi. Viveu de forma intensa e boémia, deixando escritos carregados de sensibilidade, provocadores e desconcertantes, capazes de nos fazer pensar.
Faleceu em 2017, após concluir o seu primeiro livro de poemas ("Vida e Morte de Rimbaud na Terra do Sempre", deixando por publicar um conjunto de mais de 200 poemas, crónicas, peças de teatro e contos, espalhados por dezenas de cadernos pessoais.

A obra póstuma "Havia uma palavra desesperada em mim", lançada recentemente pela Chiado Books, é uma parcela da sua escrita compilada num só livro de poemas, todos eles recolhidos de registos escritos ou reescritos pelo autor, que desde muito novo criou o hábito de ter sempre consigo cadernos, para poder escrever quando a inspiração surgisse.

Os poemas deste seu segundo livro, mostram a intensidade e sonoridade da sua escrita, bem como o cuidado extremo que dava às rimas e métricas de cada verso, constituíndo um testemunho das suas verdades, que vão desde o riso franco e debochado do autor até ao silêncio profundo do seu coração.

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