CHESAPEAKE SHORES - 3 TEMPORADAS

Nos bocadinhos que tenho livres, bem como naqueles momentos ou dias em que nada me apetece fazer, gosto imenso de acompanhar séries de televisão. (Desde que tenho a Netflix faço-o ainda com mais facilidade...)

Não sei se já aqui tinha referido, mas tenho uma paixão especial por séries cujo enredo gira em torno de uma família numerosa, como é o caso de «Parenthood» e «Irmãos e Irmãs». E foi por este motivo que, há algumas semanas atrás, comecei a ver a série «Chesapeake Shores».

A primeira temporada desta série, emitida originalmente pela «Hallmark Channel», começa com o regresso de Abby, uma jovem e bem sucedida mãe, à sua terra natal, uma pequena cidade fundada pela sua família paterna, os O'Brien.
Recentemente divorciada,no momento Abby encontra-se envolvida na luta pela custódia das filhas e refugia-se naquele lugar em busca da solução para os seus problemas, podendo contar com o apoio da sua grande família.
Este é apenas o início do enredo, já que gradualmente vamos descobrindo a grande história desta família numerosa, presa no passado mas sentida e refletida no presente de todas as personagens da série.

A família central O'Brien

A mãe, o pai e a avó paterna




Os irmãos: Jesse, Connor, Bree, Kevin e Abby





Gostei muito das 3 temporadas, que acompanhei como se se tratasse de uma só, pois todos os episódios estão inteiramente interligados, havendo um fio condutor desde o primeiro até ao trigésimo. É uma série de televião dramática, não excessivamente emocional, filmada nas bonitas paisagens canadienses da Ilha Vancouver, cujos episódios se veem com muita leveza e facilidade, contando-nos muitas histórias dentro da história central dos O'Brien.
As personagens principais têm personalidades distintas e com todas simpatizei por motivos diferentes, mas as minhas preferidas foram as irmãs Jesse e Bree, talvez porque fui me identificando com ambas em diferentes partes da série.
Contrariamente às minhas expetativas iniciais, as personagens centrais, Abby e Jesse, foram as que menos me cativaram, pois acabei por considerá-las um pouco aborrecidas e deprimentes, dada a forma triste e apática com que foram reagindo perante as mudanças da suas vidas e apesar dos sucessos que foram alcançando. (Pareciam sempre insatisfeitas!)
Diverti-me muito com o irmão Connor e (quase) me apaixonei por Kevin, sendo ambos as personagens masculinas que mais prenderam a minha atenção ao longo das temporadas.

Ontem vi o último episódio da terceira temporada e, ao terminar, fiquei com aquela sensação de vazio que se sente quando nos despedimos de alguém com quem estamos habituados a lidar diariamente. Por isso, foi um alívio descobrir que este verão sairá uma quarta temporada, com apenas 6 episódios, que se prevê trazer-nos o final da série, cuja história se baseia nos livros da coleção «Chesapeake Shores» da escritora americana Sherryl Woods. (Também fiquei com vontade de conhecer a escrita desta autora!)



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