PARA QUEM TEM DÚVIDAS SOBRE O ORDENADO DUM PROFESSOR

Iniciei a minha carreira no dia 27 de setembro de 1999. Está quase a fazer 19 anos. Este é o meu 20.º ano de serviço.
Desde esse dia, graças a Deus, não mais parei. Fiquei sempre colocado em setembro e entrei no Quadro Distrital de Vinculação após 2 anos de serviço, ou seja, estou no quadro da Função Pública desde 2001.
Neste momento estou no 2.º escalão da carreira docente, no qual ingressei, por sorte, nos curtinhos meses do início de 2010 em que a carreira esteve descongelada.
Está prevista a minha subida para o 3.º escalão para janeiro de 2021.
Sinto-me uma sortuda dentro da minha classe!

Não tenho qualquer vergonha de mostrar o meu recibo de vencimento, pois parece a única forma de provar que os dados lançados não são reais.
Não me queixo de ganhar mal num país como o nosso, porque sei que há muita gente a ganhar (muito) menos. Mas gostaria que o vencimento dignificasse mais a importância da nossa profissão e ainda gostava mais que a opinião pública não estivesse sempre contra nós.
Não merecemos que se digam tantas baboseiras acerca do que fazemos, das horas que trabalhamos, das férias que (não) temos, das faltas e atestados... e agora dos nossos vencimentos.
A Educação é a base de toda e qualquer sociedade. Não é porque tem algum filho/neto na escola que sabe como trabalham os professores.
Deixem-nos ensinar em paz!


Ah, esqueci-me de dizer: não, não posso mudar de profissão, seja qual for o valor do meu vencimento. Eu amo ser professora, sei que nasci com dom para o ser e orgulho-me muito da profissão que escolhi.

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