Esta foi a leitura mais envolvente e emotiva dos últimos tempos. A história, a escrita, as personagens muito reais, a ideia da morte, o medo de perder um filho... tudo em 303 páginas de um papel já amarelado e com cheirinho a "antigo".
O livro conta a história de uma família que vê a sua vida virada do avesso com o cruel assassinato de Susie Salmon, uma jovem de 14 anos, a mais velha de 3 irmãos.
Para além de ser a personagem principal da obra, Susie é também a narradora, contando-nos tudo a partir do céu, para onde vai quando morre e de onde consegue ver o sofrimento e as mudanças na vida dos pais, dos irmãos, de amigos, vizinhos e, até, do seu assassino.
Como algumas vezes acontence após estas tragédias, a família de Susie desmorona-se e tudo muda nas relações pessoais, aproximando uns e afastando outros, mas acabando por deixar fortes marcas na vida de todos.
Jack, o pai da protagonista, não se conformando com a morte da filha, sofrendo com a saudade e querendo que o culpado seja apanhado, investe numa busca arriscada e persistente, que assume como um elo de ligação à sua menina e da qual não desiste até ao fim.
Gostei mesmo muito deste livro.
Senti-me presa à sua história e às personagens, que pareciam acompanhar-me no dia a dia.
Não tentei sequer imaginar a dor daqueles pais. Perder um filho deve ser a dor mais profunda do mundo e de certeza que não há palavras que consigam expressá-la.
A ideia da narradora ser a própria vítima também ajudou a envolver-me, já que criei vários tipos de proximidade com ela. Quis saber tudo o que ela via, pensava, sentia, fazia... A forma como se aproximava da família e dos amigos... Ganhei esperança num milagre e esperei que uma reviravolta qualquer viesse ajudar os que sofriam com as saudades.
Houve alguns pontos altos no enredo, que foram surgindo dispersos ao longo do livro, os quais elevaram o meu interesse e as expetativas. Gostei bastante destes momentos, bem como do final esolhido pela autora.
O livro conta a história de uma família que vê a sua vida virada do avesso com o cruel assassinato de Susie Salmon, uma jovem de 14 anos, a mais velha de 3 irmãos.
Para além de ser a personagem principal da obra, Susie é também a narradora, contando-nos tudo a partir do céu, para onde vai quando morre e de onde consegue ver o sofrimento e as mudanças na vida dos pais, dos irmãos, de amigos, vizinhos e, até, do seu assassino.
Como algumas vezes acontence após estas tragédias, a família de Susie desmorona-se e tudo muda nas relações pessoais, aproximando uns e afastando outros, mas acabando por deixar fortes marcas na vida de todos.
Jack, o pai da protagonista, não se conformando com a morte da filha, sofrendo com a saudade e querendo que o culpado seja apanhado, investe numa busca arriscada e persistente, que assume como um elo de ligação à sua menina e da qual não desiste até ao fim.
Gostei mesmo muito deste livro.
Senti-me presa à sua história e às personagens, que pareciam acompanhar-me no dia a dia.Não tentei sequer imaginar a dor daqueles pais. Perder um filho deve ser a dor mais profunda do mundo e de certeza que não há palavras que consigam expressá-la.
A ideia da narradora ser a própria vítima também ajudou a envolver-me, já que criei vários tipos de proximidade com ela. Quis saber tudo o que ela via, pensava, sentia, fazia... A forma como se aproximava da família e dos amigos... Ganhei esperança num milagre e esperei que uma reviravolta qualquer viesse ajudar os que sofriam com as saudades.
Houve alguns pontos altos no enredo, que foram surgindo dispersos ao longo do livro, os quais elevaram o meu interesse e as expetativas. Gostei bastante destes momentos, bem como do final esolhido pela autora.
Já li...
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