Peguei na pequena obra "Hotel Anaidaug" (editada em dezembro de 2013) mal recebi por correio os dois primeiros livros escritos por Fernando Pessanha. Como não o fazer depois da experiência com "A devota e a devassa"?
Mais uma vez, foi um curto mas poderoso momento de leitura, sobre o qual tenho mesmo de escrever.
f"Hotel Anaidaug" é um conto em forma de livro que nos leva numa viagem improvável, enriquecedora e discretamente arrepiante.
Em 22 páginas de literatura de qualidade, Fernando Pessanha apresenta-nos um marinheiro valente, o final atribulado e inesperado de uma viagem a bordo de um veleiro e a história e arquitetura de um conhecido e carismático hotel algarvio.
Na verdade, conta a história de uma só noite, ricamente ilustrada por cinco imagens da autoria de Artur Filipe.
E não posso contar mais... se o fizesse, estragaria a magia deste diamante literário!
Como dar a minha opinião sem a fazer parecer uma lista de elogios? Não sei se consigo...
Tenho sempre de dizer que a escrita de Fernando Pessanha é de grande qualidade sintática, semântica e estética, parecendo uma harmoniosa e moderna herança dos grandes clássicos da literatura portuguesa.
Tenho de dizer que o enredo é envolvente e poderoso, tendo a dose certa de narração, descrição e diálogo, conseguindo romancear e arrepiar ao mesmo tempo e deixando-nos com vontade de ler (pelo menos) mais 200 páginas.
Tenho também de dizer que mais uma vez se prova que há muito talento em Portugal e que, se lhe dermos a visibilidade merecida, temos grandes nomes para ficar na nossa História.
Mais uma vez, foi um curto mas poderoso momento de leitura, sobre o qual tenho mesmo de escrever.
f"Hotel Anaidaug" é um conto em forma de livro que nos leva numa viagem improvável, enriquecedora e discretamente arrepiante.
Em 22 páginas de literatura de qualidade, Fernando Pessanha apresenta-nos um marinheiro valente, o final atribulado e inesperado de uma viagem a bordo de um veleiro e a história e arquitetura de um conhecido e carismático hotel algarvio.
Na verdade, conta a história de uma só noite, ricamente ilustrada por cinco imagens da autoria de Artur Filipe.
E não posso contar mais... se o fizesse, estragaria a magia deste diamante literário!
Como dar a minha opinião sem a fazer parecer uma lista de elogios? Não sei se consigo...
Tenho sempre de dizer que a escrita de Fernando Pessanha é de grande qualidade sintática, semântica e estética, parecendo uma harmoniosa e moderna herança dos grandes clássicos da literatura portuguesa.
Tenho de dizer que o enredo é envolvente e poderoso, tendo a dose certa de narração, descrição e diálogo, conseguindo romancear e arrepiar ao mesmo tempo e deixando-nos com vontade de ler (pelo menos) mais 200 páginas.
Tenho também de dizer que mais uma vez se prova que há muito talento em Portugal e que, se lhe dermos a visibilidade merecida, temos grandes nomes para ficar na nossa História.
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