Dizem que hoje é Dia dos Namorados. "Dizem" porque a mim parece-me um domingo igual a qualquer outro (de chuva) em que a preguiça toma conta de nós e nos empurra para o sofá.
Dizem que é dia de comemorar o amor... talvez seja também por isso que o passo com os meus filhos, por quem o meu amor jamais morrerá.
Realmente, o calendário diz que hoje é 14 daquele mês em que, cá em casa, se comemoravam três festas, para além do Carnaval.
Mas o domingo foi naturalmente igual a todos outros para quem, como eu, está sozinho por um dia ter optado por si mesmo em primeiro lugar.
Não posso dizer que esteja a ser um dia triste ou que me sinta sozinha, apesar de estar a ser o meu primeiro ano sem aquele que foi meu namorado durante metade da minha vida, sem o homem que me viu crescer mulher e que partilhou comigo 18 anos de cumplicidade.
Talvez não o tenha sentido porque não estive sozinha hoje... estive com os dois frutos desse amor, que serão os meus namorados para sempre.
Sinceramente, imaginava que este dia iria ser mais difícil, mais nostálgico e soturno. Talvez a sorte seja ter acabado por me desligar de o comemorar, ano após ano... Ou a força venha da felicidade que vive no olhar de nós dois apesar da distância (ou talvez por causa dela!).
No entanto, não posso dizer que não pensei nele, que não me lembrei dele. Estaria a mentir. Foi um amor demasiado sério e intenso para se esquecer assim. Lembrei-me, principalmente, de vários momentos em que fomos felizes, quando realmente nos amávamos, quando havia uma chama entre nós que iluminava até as noites mais escuras e sombrias. Lembrei-me que já me foi dada a oportunidade de amar e de alimentar esse amor... e tanta gente não o viveu ainda ou nunca terá oportunidade de o viver.
Não nego que, durante uns curtos minutos, o imaginei a comemorar o dia com outro amor... sorri e fiquei feliz, mas ocupei a mente com outra coisa, que isto de ter uma imaginação muito fértil tanto tem de maravilhoso como de duro.
E o primeiro já passou...
E, quem sabe, o segundo já tenha um quê de especial e mereça ser comemorado à grande, com direito a vestido vintage vermelho e preto, jantar à luz das velas, dançar agarradinhos e lingerie (para despir) a combinar.
Dizem que é dia de comemorar o amor... talvez seja também por isso que o passo com os meus filhos, por quem o meu amor jamais morrerá.
Realmente, o calendário diz que hoje é 14 daquele mês em que, cá em casa, se comemoravam três festas, para além do Carnaval.
Mas o domingo foi naturalmente igual a todos outros para quem, como eu, está sozinho por um dia ter optado por si mesmo em primeiro lugar.
Não posso dizer que esteja a ser um dia triste ou que me sinta sozinha, apesar de estar a ser o meu primeiro ano sem aquele que foi meu namorado durante metade da minha vida, sem o homem que me viu crescer mulher e que partilhou comigo 18 anos de cumplicidade.
Talvez não o tenha sentido porque não estive sozinha hoje... estive com os dois frutos desse amor, que serão os meus namorados para sempre.
Sinceramente, imaginava que este dia iria ser mais difícil, mais nostálgico e soturno. Talvez a sorte seja ter acabado por me desligar de o comemorar, ano após ano... Ou a força venha da felicidade que vive no olhar de nós dois apesar da distância (ou talvez por causa dela!).
No entanto, não posso dizer que não pensei nele, que não me lembrei dele. Estaria a mentir. Foi um amor demasiado sério e intenso para se esquecer assim. Lembrei-me, principalmente, de vários momentos em que fomos felizes, quando realmente nos amávamos, quando havia uma chama entre nós que iluminava até as noites mais escuras e sombrias. Lembrei-me que já me foi dada a oportunidade de amar e de alimentar esse amor... e tanta gente não o viveu ainda ou nunca terá oportunidade de o viver.
Não nego que, durante uns curtos minutos, o imaginei a comemorar o dia com outro amor... sorri e fiquei feliz, mas ocupei a mente com outra coisa, que isto de ter uma imaginação muito fértil tanto tem de maravilhoso como de duro.
E o primeiro já passou...
E, quem sabe, o segundo já tenha um quê de especial e mereça ser comemorado à grande, com direito a vestido vintage vermelho e preto, jantar à luz das velas, dançar agarradinhos e lingerie (para despir) a combinar.
No próximo ano a dor será menor. És uma "guerreira", a vida sorrir-te-á!!
ResponderEliminarBeijinhos.
www.trapinhartes.blogspot.com
Obrigada querida!!
EliminarSão mais as boas recordações do que a dor.
O melhor aconteceu...
Um beijinho
Lindo o texto. A vida é feita de emoções. Não podemos é deixar que elas nos dominem. Beijinho.
ResponderEliminarVerdade!
EliminarHá muito aprendi que temos de tirar o melhor de cada emoção, guardá-lo no local certo e seguir em frente.
É o que estou fazendo!
Beijo
Mulher corajosa.sensivel e mto mas mto especial. e acima de tudo és uma Gde Guerreira és um grande exemplo para muitas mulheres e com um M grande.Adoro te sobrinha linda.Belas e sinceras palavras com a transparência que te caracteriza.beijokas gdes no teu lindo coração
ResponderEliminarOh querida tia, quantos elogios a esta sobrinha!!!
EliminarÉs uma fofa e é bom saber que estás aí!
Beijocas
Os verdadeiros amores, são mesmo os dos filhos!!! Adorei o texto mais uma vez, escreves como ninguém!!! Amo-te.
ResponderEliminarOlá mãe linda!!
EliminarÉ mesmo... a amor dos e pelos filhos é a força que comanda o mundo. Tenho a certeza!
Amo-te
O amor estáem nos, nos nossos filhos ssobretudo em ti por ti e isso e é tudo.
ResponderEliminarBeijinho grande
Verdade minha querida!!
EliminarE este amor por mim mesma está a crescer... graças a Deus! (e um pouco a mim também ;) )
Beijo
Grande mulher, lindo e que coragem
ResponderEliminarOlá João.
EliminarNão sou grande, mas sou autêntica.
E só agora percebo, por reações de pessoas bem diretas, como fui, de facto, corajosa.
Venham as pancadas na cabeça!
Bjs
Que lindo texto, que bonitas palavras, apesar da dor que existe pelo meio. <3 Beijinhos
ResponderEliminarOlá querida.
ResponderEliminarFica sempre alguma dor. Mesmo que não fique outra, pelo menos a do "não consegui" ou do "falhei sem dar conta".
Mas a vida é mesmo assim e as dores são substituídas e compensadas por outras alegrias que vão chegando.
Beijoquinhas
Sinceramente nunca dei muita importância ao dia dos namorados, penso que o amor é para ser demonstrado todos os dias e não apenas num dia específico.
ResponderEliminarEste ano também não tive amor romântico mas temos sempre o amor de todos os nossos amigos e familiares, e isso é extremamente importante.
Beijinhos*
Tens toda a razão, minha linda!
ResponderEliminarBeijocas