Não quero escrever posts deprimentes ou aborrecidos, nem para mim, nem para quem os lê. Não quero, nem posso. Mas há coisas que me vão na alma e que aprendi a deixá-las por escrito para não permitir que se acumulem no peito e um dia me façam explodir à mínima gota.
Por isso, não recusei a vontade de escrever um pouco sobre mim e sobre o que sinto nesta altura da vida em que parece que nada sei, mas que muita coisa começa a fazer sentido e em que vou descobrindo pequenos nadas que quero e de que preciso, os quais, juntinhos numa alma carente de paz e equilíbrio, fazem a diferença de uma vida.
Há anos que quero algo que não encontro, por mais que procure: autoconfiança. Sei que preciso acreditar mais em mim, no poder e luz que tenho por dentro, nas minhas capacidades e dons, naquilo que constitui o meu verdadeiro ser. Preciso perceber quem sou de verdade, amar o que é real em mim e deixar de esperar que outros ou outras coisas fortaleçam a minha imagem enquanto ser humano e mulher. Preciso ter confiança no que sei, no que tenho, no que consigo, no que sou... preciso valorizar cada pedaço de mim, bom ou mau, aceitando-o como peça de um puzzle que, finalizado, até tem a sua graça e beleza.
Acho que as mudanças podem mesmo ser uma boa fase para perceber de que fibra somos feitos e quero muito aproveitar esta minha onda de novas realidades e este turbilhão de emoções para me conhecer melhor e dar valor a pequenos passos e experiências, transformem-se ou não em vitórias. Este novo caminho em busca do mesmo fim (equilíbrio e paz interior), tem muito para me ensinar e mostrar, se souber estar atenta e aprender a reconhecer o que sossega o coração e aquece a alma.
Sei que só quero falar ou viver o que não me apetece se for questão essencial ou dessa atitude depender a felicidade dos meus filhos. Sei que quero apenas falar do que é importante ou do que me faz rir, mudar de assunto sempre que um nó apertar e não me deixar respirar, puxar conversa com quem interessa ou para sorrir por dentro. Sei que quero viver muitos momentos de felicidade, sejam pequenos ou grandes, aprendendo a olhar mais atentamente à minha volta para os descobrir e dar-lhes a importância de acontecimentos extraordinários, pela simples razão de que são bons para mim, independentemente do que lá fora se diga sobre eles.
Sei que quero descomplicar a vida, simplificar o mundo à minha volta, livrar-me do que enche e não é essencial, destralhar os espaços e os tempos, desmistificar a ideia de perfeição, deixar de ceder a preconceitos ou de obedecer a caminhos que o mundo traçar para mim.
Sei que quero fortalecer ou renovar relações, de forma a tirar delas o melhor partido, sem dependências ou regras, sem ter de me eliminar ou diminuir, sem procurar corresponder às expetativas dos outros, exigindo que me aceitem como sou, com defeitos e qualidades, com dias bons e dias maus, com neuras e boa-disposição, com o que de melhor e pior constitui este ser único que sou. Sei que não mais posso autorizar que me peçam que mude, que seja diferente. Não posso ouvir mais estes pedidos absurdos, principalmente quando a tolerância, a compreensão e a paciência são bens de que dispõem em mim.
Também sei que preciso olhar para mim e gostar do que vejo, seja refletido no espelho, seja nas ações e palavras que faço e digo. Preciso não só de olhar, mas de ver, de observar, de me centrar no que é real e não em pormenores que, no todo, até passam despercebidos. Preciso de entender-me como ser humano de carne e osso, que sente e ignora, que ama e detesta, que quer e abomina, que sabe e desconhece, que pode mais quando quer do que muita gente quando consegue.
Não sei quase, quase nada... mas sei que quero estar bem e ser feliz. E sei que isso é uma responsabilidade e prioridade minha (e só minha) e que não posso (nem quero) entregá-la a mais ninguém, com todos os riscos que possa correr, com todas as cabeçadas que possa dar, com todos os caminhos que possa ter de percorrer, com todas as derrotas e vitórias que possa alcançar.
Por isso, não recusei a vontade de escrever um pouco sobre mim e sobre o que sinto nesta altura da vida em que parece que nada sei, mas que muita coisa começa a fazer sentido e em que vou descobrindo pequenos nadas que quero e de que preciso, os quais, juntinhos numa alma carente de paz e equilíbrio, fazem a diferença de uma vida.
Há anos que quero algo que não encontro, por mais que procure: autoconfiança. Sei que preciso acreditar mais em mim, no poder e luz que tenho por dentro, nas minhas capacidades e dons, naquilo que constitui o meu verdadeiro ser. Preciso perceber quem sou de verdade, amar o que é real em mim e deixar de esperar que outros ou outras coisas fortaleçam a minha imagem enquanto ser humano e mulher. Preciso ter confiança no que sei, no que tenho, no que consigo, no que sou... preciso valorizar cada pedaço de mim, bom ou mau, aceitando-o como peça de um puzzle que, finalizado, até tem a sua graça e beleza.
Acho que as mudanças podem mesmo ser uma boa fase para perceber de que fibra somos feitos e quero muito aproveitar esta minha onda de novas realidades e este turbilhão de emoções para me conhecer melhor e dar valor a pequenos passos e experiências, transformem-se ou não em vitórias. Este novo caminho em busca do mesmo fim (equilíbrio e paz interior), tem muito para me ensinar e mostrar, se souber estar atenta e aprender a reconhecer o que sossega o coração e aquece a alma.
Sei que só quero falar ou viver o que não me apetece se for questão essencial ou dessa atitude depender a felicidade dos meus filhos. Sei que quero apenas falar do que é importante ou do que me faz rir, mudar de assunto sempre que um nó apertar e não me deixar respirar, puxar conversa com quem interessa ou para sorrir por dentro. Sei que quero viver muitos momentos de felicidade, sejam pequenos ou grandes, aprendendo a olhar mais atentamente à minha volta para os descobrir e dar-lhes a importância de acontecimentos extraordinários, pela simples razão de que são bons para mim, independentemente do que lá fora se diga sobre eles.
Sei que quero descomplicar a vida, simplificar o mundo à minha volta, livrar-me do que enche e não é essencial, destralhar os espaços e os tempos, desmistificar a ideia de perfeição, deixar de ceder a preconceitos ou de obedecer a caminhos que o mundo traçar para mim.
Sei que quero fortalecer ou renovar relações, de forma a tirar delas o melhor partido, sem dependências ou regras, sem ter de me eliminar ou diminuir, sem procurar corresponder às expetativas dos outros, exigindo que me aceitem como sou, com defeitos e qualidades, com dias bons e dias maus, com neuras e boa-disposição, com o que de melhor e pior constitui este ser único que sou. Sei que não mais posso autorizar que me peçam que mude, que seja diferente. Não posso ouvir mais estes pedidos absurdos, principalmente quando a tolerância, a compreensão e a paciência são bens de que dispõem em mim.
Também sei que preciso olhar para mim e gostar do que vejo, seja refletido no espelho, seja nas ações e palavras que faço e digo. Preciso não só de olhar, mas de ver, de observar, de me centrar no que é real e não em pormenores que, no todo, até passam despercebidos. Preciso de entender-me como ser humano de carne e osso, que sente e ignora, que ama e detesta, que quer e abomina, que sabe e desconhece, que pode mais quando quer do que muita gente quando consegue.
Não sei quase, quase nada... mas sei que quero estar bem e ser feliz. E sei que isso é uma responsabilidade e prioridade minha (e só minha) e que não posso (nem quero) entregá-la a mais ninguém, com todos os riscos que possa correr, com todas as cabeçadas que possa dar, com todos os caminhos que possa ter de percorrer, com todas as derrotas e vitórias que possa alcançar.
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