E DE REPENTE...

Tudo parece tão pouco importante, tão insignificante...
Perante a dor dos que amo, dos trambolhões que a vida os obriga a dar, sinto uma impotência sem tamanho nem cor, quase irreal.
O que tenho, sou e consigo deixa de ter outra direção que não a deles, a de tentar minimizar as perdas, a de abraçar os corpos, a de albergar as suas palavras.
O coração fica apertado, esmagado de tanta impotência... e, repentina e alternadamente, quase que explode com a vontade de tudo resolver e de ganhar espaço e esperança para acreditar na luz e no sonho e ainda os transmitir com palavras doces, verdadeiras, de paz.
Nestes momentos queria ter o dobro do tamanho e da força para carregá-los no colo até um local seguro, abraçá-los, dando-lhes calor, e embalá-los entoando uma canção de amor e ternura, até que adormecessem com bater suave do meu coração...
Queria ser dona do mundo e não mais permitir que nenhum dos meus súbditos magoasse quem amo... ser poderosa, ousada e guerreira, ter o futuro nas minhas mãos.
Não tenho nada disto, só um coração cheio de amor para dar.
E, de repente, se calhar, é o me precisam e eu dou inocente e espontaneamente...

Comentários

  1. Boa tarde,

    Deixei um selo no meu blogue para o seu blogue.

    Cumprimentos,

    Ana Raquel Sardinha

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