MAIS DIAS NO MONTE

Há alguns dias que voltámos ao Monte do Veado e temos estado na companhia dos meus sogros.
Tenho estado muito dentro da minha concha, a tentar ultrapassar mais uma daquelas crises (cada vez menos frequentes, felizmente) e não tenho tido vontade de escrever aqui. Este é um local de desabafo para mim, de virar a página, de olhar para o que sou, faço e acontece com olhar crítico, aprendendo a dar mais valor às pequenas coisas e momentos da vida.
Esta é uma aprendizagem que tenho de continuar a fazer. Sou pessoa de projetos, de objetivos, de metas... sou das que acredita que estamos aqui para aprender e melhorar o mais que conseguirmos... mas confesso-me cada vez mais rendida à arte de dar valor às pequenas (grandes) felicidades da vida e de desvalorizar o que é acessório... Custa, mas vale a pena. E como custa, há momentos em que a concha é necessária e ainda preciso dela para me adaptar ao crescimento...

Enfim...

Hoje estivemos sozinhos os quatro e foi um dia de recuperação. (Não porque os sogros foram de viagem, mas porque já começo a arrebitar).
Hoje deu-me para fotografar algumas das pequenas felicidades e vir mostrá-las. Porque vendo e escrevendo parece que é mais fácil fixar que existem e que estão ao esticar da mão. Porque mostram o que eu, simplesmente Marisa, sou!


Ao almoço, para acompanhar um hamburguer de perú, uma das minhas invenções, feita em tigela alentejana: salada colorida, com tomate, pera, kiwi, uvas (da horta) e pétalas de rosa. Muito bom!!!!


O meu atual livro de cabeceira, que me tem acompanhado para todo o lado. Uma compra instintiva que me tem dado reais momentos de risada e divertimento. Parecia não ser o meu estilo (que sou muito dada a romances), mas está a ser uma descoberta fantástica. É bom dar connosco a rir sozinhos!


 Não sou nada dada a alcool, nem gosto da esmagadora maioria das bebidas, mas hoje bebi 2 copos de sangria, um a cada refeição principal e o meu homem teve de fotografar o momento. Acreditam que em Montemor não encontrei Lambrusco? É que escorregava melhor...


Adoro o chapéu e tem andado sempre comigo, pois não descuro proteção da cabeça e do corpo. (Minha e dos miúdos!). A cadeira, pequena demais para o meu rabo imenso, tem aguentado a pedalada de meia-hora de sol antes dos mergulhos na piscina. E com estes 2, regalo a vista ao ver os meninos a nadar...


Por fim, uma caixa que anda para lá e para cá... São fios, agulhas, contas e tecidos que me entretém um pouco e me juntam aos pequenos em descobertas e criações. A família tem recebido umas coisinhas...

Comentários

  1. Toca a arrebitar, só pensamentos bons e coisas melhores ainda :) beijinhos

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  2. Olá Marisa, bom dia,

    não consegui encontrar o seu e-mail e por isso deixo a resposta por aqui ao seu comentário.
    Tem toda a razão! Essa foi uma das questões que nos colocámos quando estivemos a fazer a selecção. E a falha foi minha porque só me dei conta no final. Ou tinha sido explícita e dizia uma e uma só frase ou não colocava quantidade. Muitas participações foram mais extensas. E se não eram duas ou mais frases, eram frases sem pontos finais, o que vai dar ao mesmo.
    Não se zangue connosco! Prometo que de uma próxima vez vou ser muito mais cuidadosa e explícita! Muito obrigada pelo seu feedback! Um beijinho,

    Magda

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