QUASE, QUASE 9 ANOS...

Foi há quase nove anos que conheci o primeiro amor infinito da minha vida: o meu Simão!
Por esta altura, em 2003, estava mais fresca do que estou hoje e a pensar que me faltava quase um mês para conhecer o ser magnífico que estava a crescer-me na barriga. Tinha 25 anos, estava em estado de graça, trabalhava como louca apaixonada pelos miúdos dos outros, tinha os maiores mimos do homem da minha vida, morava numa casinha pequena mas recheada de felicidade...

Sentia ainda muito os pontapés do meu bebé, principalmente quando estava sentada no carro (já a adivinhar os primeiros meses de vida em que chorava durante todas as viagens, mesmo as de 5 minutos!), andava constantemente com azia, comesse o que comesse, sentia-me linda (apesar de ter mais 12 kgs e nem ver os pés!) e toda a gente olhava para mim com cara de quem vai assistir (a qualquer momento) a um milagre... que o é, de facto!
Estava ainda a aproveitar a gravidez, com tudo o que de bom recordo dela, pois adorei estar grávida.


Lembro-me de como adorava passar em Alhos Vedros e sentir o cheiro a amendoins torrados, que me fazia apetecer comer torradas... e era normalmente o que queria lanchar.
Lembro-me de como adorava abraçar a minha barriga, como se estivesse já a embalá-lo, cantando-lhe músicas e falando com ele convicta de que me ouvia.
Lembro-me de passar tempos olhando as suas roupinhas, verificando se estava tudo no lugar, cheirando peça a peça na esperança que o seu cheiro já lá estivesse...
Lembro-me de sentir que algo de mágico iria acontecer...

Lrmbro-me também de que quase não conseguia andar (parecia que ia rebolar), que não conseguia lavar os pés (e nesta altura o meu homem também já só conseguia limpar entre os dedos com toalhitas!), que nem chegava à tábua de passar a ferro e que acreditava que o meu ginecologias (tão bom e tão particular) me acompanharia na hora H.

Não sabia era que faltava apenas uma semana para conhecer o meu Simão!
Não sabia que ia passar 12 horas sozinha em trabalho de parto e que ele iria nascer de parto normal e sem epidural!
Não sabia que ia apaixonar-me por ele mal os nossos olhares se cruzassem!

Tenho saudades... não de fraldas nem de biberões, não de choros nem de cólicas... mas desta sensação maravilhosa de que o nosso peito vai explodir de felicidade e que o nosso amor se vai multiplicar1

Comentários

  1. Infelizmente não acompanhei de perto as primeiras vivências do Simão. Mas Deus retribuiu-me doutra forma. De há 3 anos para cá que tenho o grande prazer de estar quase todos os dias com ele e de o ver crescer tão bem!

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